Prof. Francisco Holanda coordenará a “Olimpíada Brasileira de Matemática”
O projeto será financiado pelo CNPq ao longo do ano de 2021.
O Prof. Francisco Bruno de Lima Holanda, do curso de Administração da Face, coordenará o projeto “Olimpíada Brasileira de Matemática” que será financiado pelo CNPq ao longo do ano de 2021 (Processo 446866/2020-2). O projeto aprovado na chamada 15/2020 do CNPq prevê investimentos de custeio de competições de matemática nacionais e internacionais de matemática para alunos do ensino fundamental, médio e superior. O projeto também prevê 20 bolsas de Iniciação Científica Júnior (IC-Jr) para alunos do ensino básico vencedores das olimpíadas de matemáticas apoiadas pelo projeto. O projeto conta com o apoio de 92 pessoas, incluindo pesquisadores, professores universitários e professores da educação básica vinculados a diversas instituições de ensino público e privado nas cinco regiões do Brasil.
A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) é um programa da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e da Associação Olimpíada Brasileira de Matemática (AOBM). Além de realizar a edição anual da Olimpíada me todo o Brasil, a comissão organizadora da OBM é responsável por selecionar e treinar as equipes brasileiras que participam em competições internacionais, como a International Mathematical Olympiad (IMO), Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM) e International Mathematics Competition for University Students (IMC). Em 2020 o Brasil obteve resultados excepcionais nas principais olimpíadas internacionais de Matemática: na IMC a delegação brasileira formada por equipes de diversas universidades, com a coordenação central da OBM, obteve 8 medalhas de ouro, 8 de prata e 13 de bronze, e na IMO, a principal olimpíada científica do mundo, o Brasil ficou em 10º lugar geral, à frente de países muito tradicionais na competição, como a França, a Alemanha, o Japão e a Romênia - todos os 6 alunos da equipe ganharam medalha, sendo uma de ouro e 5 de prata.
A OBM, criada pela SBM em 1979 e realizada anualmente desde então, foi a primeira olimpíada científica nacional do Brasil. Desde sua criação, sua realização acadêmica é fruto de esforços de diversos setores da comunidade brasileira, dentre eles professores universitários, professores de ensino médio e fundamental de escolas públicas e privadas e diversos entusiastas “amadores” da Matemática, que contribuem propondo problemas, corrigindo provas, organizando eventos, acompanhando alunos em competições nacionais ou atividades nacionais de treinamento olímpico, dentre inúmeras atividades.
Fonte: Ascom/FACE