Campanha UFG Inclusiva, presente!

A Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas (FACE) recebeu, nesta quarta-feira (10), representantes da Secretaria de Inclusão (SIN) com a Campanha UFG Inclusiva. Encontro contou com roda de conversa e sinalização de banheiros com adesivos, iniciativa busca tornar unidades mais inclusivas às pessoas trans/travestis.

Durante o evento a diretora da FACE, a professora Andrea Lucena, enfatizou a relevância da campanha que “permite a abertura para o atendimento de um direito básico, que é o uso dos banheiros” à comunidade trans/travesti. Com os novos adesivos nos banheiros a unidade renova seu compromisso com a inclusão, amplificando o desejo de uma “unidade livre de todas as formas de preconceito e discriminações”, enfatizou.

A Campanha UFG Inclusiva iniciou em janeiro deste ano com o mês da visibilidade trans. A expansão das atividades já passaram por algumas unidades do Campus Samambaia, Universitário e na cidade de Goiás. O objetivo, segundo a secretária de Inclusão da UFG, Luciana Dias, é “ocupar todos os espaços da universidade, onde haja um banheiro e realizar a campanha UFG inclusiva”.

Compreendendo a transfobia ainda como uma realidade na sociedade, a campanha leva em consideração também a sua presença dentro dos espaços da universidade, o que segundo a secretária engaja uma luta comprometida pela sensibilização e conscientização às violências decorrentes da transfobia. Nesse processo, ela explica que a adesivação dos banheiros é importante pois “pessoas trans ainda são impedidas, muitas vezes de maneira muito violenta, de fazer uso pleno dos espaços”.

As atividades da campanha contaram também com a participação de estudantes. “Acredito que ninguém deve só sobreviver e não poder ocupar o seu espaço, por isso essa é uma iniciativa maravilhosa e que acho que deve crescer cada vez mais, tanto na nossa comunidade acadêmica, como fora”, declarou a discente do curso de Ciências Econômicas Ana Thielly.

+ Inclusão
De acordo com a professora Andrea, a FACE conta hoje com uma coordenação que trabalha diretamente com a SIN, o acordo contempla ações de inclusão que são desenvolvidas para atingir todos os grupos cobertos pela secretaria. Iniciativa surgiu a partir de exposição de demandas durante o conselho diretor na unidade, essas que também abarcam solicitações de discentes como, por exemplo, acessibilidade e questões de gênero.

“Estamos passando por uma reforma nos prédios da face, a acessibilidade é uma pauta que é muito importante, por exemplo. Na medida que haja uma articulação, seja dos discentes ou dos servidores, levantando questões que podem contribuir para melhorar essa situação a gente vai estar trabalhando. Nós temos uma coordenação de atenção às pessoas, isso também vai auxiliar para que as demandas cheguem nessa direção, de auxiliar os pedidos”, declarou Andrea.