IBGE divulga PNAD do último trimestre avaliado

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no último mês, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do trimestre encerrado em setembro de 2023. A avaliação tem como finalidade a produção de informações básicas para compreensão e estudo do desenvolvimento socioeconômico brasileiro.

Segundo o IBGE, no trimestre avaliado, a força de trabalho - que compreende pessoas ocupadas e desocupadas - foi estimada em 108,2 milhões de pessoas. Frente ao trimestre de abril a junho, avaliado anteriormente, houve o crescimento de 0,6% (mais 597 mil pessoas) e queda de 0,5% no ano (menos 575 mil pessoas).

Ainda, em relação ao trimestre anterior, houve o aumento no número de ocupados do grupamento de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, com mais 420 mil pessoas. De acordo com a pesquisa, os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Os dados revelam que o contingente de população desocupada foi o menor desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015. Segundo o IBGE, o número de 8,3 milhões de desocupados recuou 3,8% (menos 331 mil pessoas) no trimestre e 12,1% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano.

O recorte, realizado pelo IBGE, classifica como desocupadas as pessoas que, na referência da pesquisa, não ocupavam cargos de trabalho e estavam à procura ou não de trabalho no período de 30 dias. Por outro lado, são classificadas como ocupadas as pessoas que, na data de investigação, trabalharam pelo menos uma hora completa de trabalho remunerado ou trabalho sem remuneração direta e ajuda à atividade econômica do membro do domicílio.

A pesquisa considera que a população ocupada, com o número de 99,8 milhões chegou ao maior contingente desde o início da série histórica no primeiro trimestre de 2012. O valor de referência cresceu 0,9% no trimestre, com mais 929 mil pessoas e 0,6% no ano, com mais 569 mil pessoas.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi estimado em 57,1%. O valor, apesar de estável no ano, representa crescimento de 0,4 pontos percentuais frente ao trimestre de abril a junho (56,6%).